Escrita de Pressão. Também em Jorros de Litro.
29
Jun 09
publicado por A.Bruto, às 16:52link do post | comentar | ver comentários (3)

Circulei e voltei à redoma, onde o apego material é constante.

A respiração, afoita na sobrevivência, aflita na inconstância

nunca foi suficiente para me oxigenar o sangue.

 

 


17
Jun 09
publicado por A.Bruto, às 10:46link do post | comentar

com a liberdade condicionada à existência material

consagrada e diabolizada, deificada até ao banal

a corrente física do serviço tributário

analisou a vida como expediente ordinário

 

com obrigações a juros, assámos então as sardinhas

com o calor, o sufoco e a areia nas virilhas

pesada bola (de berlim), ainda presa à corrente

arrasta o iludido, doce, docemente

 

a centopeia do alcatrão dos estivais iludidos

continuou pelo serão sem nos dar ouvidos

de volta à toca, mundana e infeliz

com a pele quente neste africano trovejar

de quem nunca viu sequer uma tatuagem do ultramar


16
Jun 09
publicado por A.Bruto, às 00:31link do post | comentar

dei de caras com as escaras, pus o puz no devído síto.

circundei a ferida com a minha navalha romba

esfreguei sal grosso no sangue que, entretanto, fugia a jorros.

 

mordi a língua, rangi os dentes

um laspo do tempo fugiu de mim.

 

pra mal dos meus pecados

terminei a noite, extasiado de dor

suponho que assim, me tenha preparado

para ainda nesta vida poder ir ao teu teatro.

 


publicado por A.Bruto, às 00:02link do post | comentar

Não te podiam chamar estrela sem que te risses.

Afinal, mesmo quando o céu nocturno está cheio de estrelas, a sua luz não ilumina.


09
Jun 09
publicado por A.Bruto, às 13:19link do post | comentar

Abre os olhos,

estica os dedos,

saboreia o ar que te rodeia

a voz que te fala ao ouvido nem sempre te quer o mal


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