o ar foge, como se o chão debaixo dos pés saltitantes se inquietasse, primeiro num brusco safanão que te desampara,quase fazendo-te cair, depois num contínuo desenrolar, em frente, para o lado, para onde quer que tu queiras ir, o chão leva-te. e a transparencia do ar que te rodeia é tão enganadora.
como é que não se vê e não se mede aquilo que te foge em dias assim?
Respiras mais fundo, mais devagar e o chão afunda-se debaixo dos teus pés.